Durante o ano de 2017, o PGH viveu a expectativa do resultado da avaliação quadrienal que, divulgada em setembro, nos atribuiu nota 4, o que indica que os esforços envidados para sanar problemas recorrentes foram, em sua maioria, bem sucedidos. As ações efetivadas partiram das avaliações anteriores, das orientações da área de História da CAPES e as emanadas da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRPE.
Após este resultado, o grupo de docentes se debruçou sobre a proposta de doutorado que foi enviada a Capes. O resultado da proposta foi deferido em outubro de 2018. Diante disso, foi realizada a primeira seleção de doutorado e o curso passou a contar com a sua primeira turma com 12 estudantes matriculados. A segunda turma foi selecionada no segundo semestre de 2019 e, em março de 2020, outros 13 discentes iniciaram o curso.
No ano de 2018 foram credenciados ao programa 5 docentes ampliando nosso quadro para 24 docentes, sendo 22 permanentes e 2 colaboradores. O que nos coloca dentro do número adequado de docentes segundo as deliberações da Capes. Esse ingresso se justificou pela necessidade de fortalecimento das linhas de pesquisa e do corpo docente do programa. Ao mesmo tempo, em 2019 e 2020, duas docentes solicitaram seu descredenciamento do programa: uma delas por já estar credenciada a dois outros programas de sua universidade, enquanto a outra, depois de 14 anos de atuação no e contribuição relevante ao PGH, resolveu dedicar-se a outras atividades acadêmicas. Portanto, atualmente, o programa encerra o quadriênio com apenas 20 docentes permanentes.
Os docentes que ingressaram em 2018 são jovens doutores que já apresentam produção compatível com o exigido para credenciamento no PGH: Produção bibliográfica de, pelo menos, 150 pontos em artigos publicados em periódicos científicos, considerando a tabela Quallis Periódicos; 3 produções técnicas; 3 orientações de iniciação científica.
Entendemos que o PGH, em 2020, continuou o quadriênio 2017-2020 se reorganizando para os novos desafios que se colocaram para o seu desenvolvimento institucional. No segundo semestre de 2019, foi criada a Comissão de Autoavaliação (CAA), composta por três docentes e um discente, passando a funcionar de forma permanente e contínua. A CAA, que, com dito acima, tornou-se a CAAP, elaborou um roteiro e cronograma de trabalho, que prevê várias iniciativas visando à identificação dos pontos frágeis do programa e, a partir disso, propor ações de aprimoramento e fortalecimento do PGH, envolvendo docentes e discentes. Destas ações previstas, a primeira já foi realizada, a saber, uma reunião de autoavaliação, com a presença do prof. Ricardo Pacheco (coordenador do PGH de 2015-2018), que teve como ponto de partida a discussão dos itens que foram avaliados como fracos ou insuficientes na avaliação parcial do presente quadriênio. Segundo o referido docente, um dos pontos positivos da situação inicial de implantação é que não há ainda caminhos definidos e que, portanto, o mais importante é que o programa formule um procedimento simples e factível, de forma a manter coerência entre a proposta de autoavaliação e sua efetiva implantação. Foi também enfático no que diz respeito a reduzir ao mínimo a quantidade de formulários de avaliação, optando preferencialmente por traduzir em procedimentos formais práticas de autoavaliação já existentes, mas ainda não entendidas como parte do procedimento. A CAA avaliou que o melhor caminho, agora, será estabelecer coletivamente os critérios de avaliação, contando principalmente com a participação dos docentes mais experientes, para entrar em um consenso quanto aos instrumentos de avaliação. Além disso, diante do exposto pelo prof. Ricardo Pacheco, o plano de ações foi formulado, para torná-lo mais objetivo. Julgamos, também, que há algumas sugestões de ações que poderiam ter impacto imediato, algumas das quais já vêm sendo praticadas, sendo necessária, apenas, sua formalização como instrumento de autoavaliação, a exemplo de:
- Parecer da banca de qualificação e defesa: esses pareceres por docentes internos e externos são uma forma direta de avaliar a qualidade das teses e dissertações;
- Acompanhamento dos discentes com os relatórios semestrais, que são avaliados por uma comissão de Gestão de Bolsas de Estudos (embora todos/as os/as discentes sejam obrigados/as a enviar relatório, sendo, portanto, avaliados);
Deve-se acrescentar que a PRPPG enviou, em março de 2020, um formulário de avaliação para que fosse repassado a docentes, discentes e técnicos. Como o prazo de envio e de coleta foi curto, apenas 5 docentes e 16 discentes responderam ao formulário. De qualquer forma, a comissão de autoavaliação pôde trabalhar a partir destes dados com vistas a detectar os pontos frágeis do programa. Esperamos que, na próxima vez que este formulário for enviado, haja tempo hábil para que um número muito mais significativo de docentes e discentes responda e, assim, nos proporcione um volume considerável de subsídios para a autoavaliação.
O PGH elaborou, a partir da experiência de outros programas da UFRPE, um questionário a ser enviado ao corpo discente, no qual os/as discentes responderão sobre sua percepção das disciplinas cursadas em 2020.2. A partir das respostas coletadas, poderemos ter um panorama dos pontos fortes e dos pontos a serem corrigidos, seja de forma geral, seja em relação a cada uma das disciplinas ofertadas. Podemos já afirmar, a partir das respostas de 32 discentes, que as 10 disciplinas que foram avaliadas pelos discentes atingiram os seus objetivos. Como exemplo, podemos indicar que à pergunta “Contribuição da disciplina para a sua formação”, todos/as discentes responderam “excelente” ou “muito bom”. Já a questão “Considerando sua apreciação geral da disciplina, você a classificaria como” foi respondida como “excelente” por quase todos/as discentes.