Os seguintes docentes participaram de atividades ou produziram materiais que atestam a difusão do conhecimento acadêmico ou dele derivado em meios externos ao PGH:
Gustavo Acioli Lopes.
Organizou o minicurso: “O comércio transatlântico de africanos escravizados”, com a participação de 5 docentes doutores, três dos quais atuam como docentes em IES. Agosto a setembro de 2020.
Maria Emília de Vasconcelos Santos.
SANTOS, M. E. V.; CORD, M. M. . Debate sobre o livro Artífices da cidadania. 2020. (Programa de rádio ou TV/Outra).  
SANTOS, M. E. V.; GUILLEN, I. C. M. ; GRINBERG, K. . Que histórias os monumentos celebram?. 2020. (Programa de rádio ou TV/Outra).  
SANTOS, M. E. V.; AVELINO, C. B. S. ; LIMA, K. H. V. ; MAMIGONIAN, B. . Como se organizaram os trabalhadores(as) negros(as) de áreas rurais durante o período da escravidão e do pós-abolição?. 2020. (Programa de rádio ou TV/Outra). 

Natanael Duarte de Azevedo.
Coordenador do projeto de extensão BEXT/2020 “TRANSEDUCAÇÃO: educação, cidadania e inclusão de grupos subalternos”.

A profa. Maria Emília Vasconcelos dos Santos coordena o projeto Informação e Aprendizagem Histórica da Abolição e do Pós-Abolição: elaboração e edição de verbetes da Wikipedia, que tem por objetivo elaborar e editar verbetes enciclopédicos da plataforma Wikipedia tais como: Leonor Porto, Maria Amélia de Queiroz, Associação abolicionista de mulheres Ave Libertas entre outros. Desde conceitos e eventos mais centrais aos que dialogam com a realidade histórica pernambucana. As questões apresentadas pela presente proposta de investigação estão relacionadas a um projeto de pesquisa intitulado Abolição e Pós-abolição em Pernambuco: experiências, trajetórias e direitos (1880-1910) financiado pelo CNPq e as atividades de ensino da disciplina História e Cultura Afro-brasileira. Manteremos contato com o Programa Wikipédia no Ensino e o Projeto Wikipédia na Universidade a fim de contribuir para a melhoria e criação de verbetes enciclopédicos relacionados ao nosso projeto de pesquisa.
Os usos sociais do passado, seja para fins de entretenimento, busca de erudição, conhecimento ou argumentação social, são constitutivos da cultura histórica e são mobilizados em diferentes esferas como a acadêmica, a escolar e para o público em geral.
Uma dessas esferas seria a da produção e circulação do conhecimento histórico entre pares. Essa circulação envolve desde a comunicação acadêmica, o ensino formal e, também o uso de diferentes suportes para atingir um público especializado e em formação como é o caso dos licenciandos em História.
Para o ensino consideramos as especificidades do público estudantil. Atentando para aspectos da finalidade educativa. Nessa dimensão o conhecimento histórico deve incluir sua didatização. Beatriz Sarlo propõe a localização da história escolar entre a história de grande circulação e a história acadêmica. Em sua compreensão, a história escolar se aproxima da história dirigida ao grande público em sua busca de comunicação eficaz para que ocorra a aprendizagem. E se aproxima da história acadêmica pela origem universitária dos professores. Isso atribuiria aos verbetes produzidos no âmbito do projeto valor de conhecimento rigoroso advindo da história, mesmo que adaptado para fins escolares.
A divulgação do conhecimento histórico para o grande público está relacionada à dimensão da democratização dos conhecimentos produzidos pela universidade. A divulgação histórica é concretizada em produtos culturais encaminhados por diferentes mídias, entre elas a das denominadas novas tecnologias, abarcando a comunicação por computadores, tablets e celulares.
Ao tratar de conteúdos vinculados às demandas da Lei 10.639/2003 que versam sobre História e Cultura Afro-Brasileira, produzindo verbetes ligados a história da abolição e do pós-abolição em Pernambuco estaremos produzindo conhecimento histórico que serão utilizados por professores em sala de aula. Mas também podemos garantir o acesso ao conhecimento acadêmico produzido sobre a questão, e atingir um objetivo almejado pela ciência em relação a divulgação da história científica, o da democratização do acesso à informação. Como um maior controle social sobre processos cuja ocorrência se deseja ou não repetir.
Existe, portanto, consumo do passado tanto no âmbito das universidades e escolas quanto mediante um diálogo entre história e memória presente nos meios de comunicação social, disponível na televisão, na internet, em livros e revistas que tratam de história. Essas dimensões se comunicam e se transformam havendo um movimento permanente entre elas.
A cultura histórica abarcaria diferentes esferas que visam à socialização do passado como um terreno mais ou menos definido pelo rigor do conhecimento histórico mobilizado por meio de agentes responsáveis pela produção e apropriação de conhecimento histórico e de acordo com o público visado. Nesse complexo movimento constitui-se a divulgação histórica entre o conhecimento científico e o escolar.

Ações de Extensão ou extra-acadêmicas promovidas ou com a participação dos docentes e outras de inserção social.

Interfaces com a Educação Básica
No ano de 2020, os docentes do PGH deram prosseguimento a um conjunto de ações desenvolvidas ao longo do quadriênio, que tiveram significativo impacto educacional e contribuição para a melhoria do ensino na educação básica nas escolas que foram alvo das ações. Entre estas destacamos aqui. 

•    OLIVEIRA, Ana Nascimento de Coordena o Projeto de Extensão “Expondo Cultura: patrimônio arqueológico de Pernambuco.” Trata-se de um museu itinerante, montado dentro de um ônibus, que percorre as cidades do Estado de Pernambuco, visitando escolas e participando de eventos de caráter cultural. A exposição apresenta peças encontradas em escavações arqueológicas na região nordeste, em particular o acervo oriundo das escavações na área da Refinaria Abreu e Lima. O objetivo do projeto é a aproximação da população e o espaço do museu, promovendo um encontro com a história. O projeto tem funcionamento ininterrupto desde 2011, com financiamento da Petrobrás. Ao longo do quadriênio 2013-2016, atuaram neste projeto como bolsistas 10 alunos ligados aos cursos de graduação e pós-graduação em História da UFRPE, ao longo do biênio 2017-2018, mais 10 alunos de graduação e especialização. A exposição foi levada a 50 escolas e ambientes públicos e eventos no Estado de Pernambuco, recebendo um público estimado em 60 mil alunos da educação básica pública e privada. Também atendeu a um público diversificado em eventos culturais de diversos municípios de Pernambuco. 
Outro produto do Projeto Expondo Cultura é o livro paradidático de educação patrimonial “Patrimônio: reconhecer e preservar.” Voltada para o público escolar, essa publicação utiliza a linguagem de história em quadrinho para apresentar os aspectos históricos da região de Suape. Ao fim, são propostos jogos didáticos que utilizam os conceitos discutidos de forma lúdica.
•    OLIVEIRA, Ana Nascimento de. Outra atividade exercida pela professora é a Elaboração de material didático com base nos dados arqueológicos e sua utilização no Museu Itinerante Expondo Cultura. Descrição: O projeto “Elaboração de material didático com base nos dados arqueológicos e sua utilização no Museu Itinerante Expondo Cultura” versa sobre os resultados das pesquisas arqueológicas e histórica e sua utilização para a transmissão do conhecimento da História através da construção e aplicação de materiais didáticos e métodos lúdicos de forma acessível para à compreensão da comunidade. Os dados que são adquiridos nas pesquisas arqueológicas e históricas são, na maioria das vezes, desconhecidos pelas comunidades locais e, esse projeto propiciará, através da elaboração de materiais didáticos, em uma linguagem de fácil acesso, repassar esses conhecimentos sobre a História de forma clara através de jogos, cartilhas, quadrinhos, teatro, oficinas dentre outras formas de apresentação. Acreditamos que desta forma, o conhecimento científico, principalmente os arqueológicos, possam sair dos arquivos, gavetas e armários tomar vida e se tornarem peças e instrumentos importantes de repasse de conhecimento histórico.
•    Acompanhamento arqueológico nas obras de construção civil do Conjunto Habitacional do Pilar – PE. Projeto de levantamento arqueológico na área de construção de moradias para moradores do Pilar- Recife, PE. Está relacionado ao resgate na área do Pilar localizado no Bairro do Recife para instalação do Projeto Habitacional do Pilar.  Buscar-se-á não só, através dos vestígios arqueológicos, conhecer a história construtiva da fortificação do Forte de São Jorge e do seu entorno, mas, pretende-se entender quais as relações que estavam por trás dessa ocupação e utilização do espaço desde os primeiros indícios de ocupação até nossos dias. A importância desta pesquisa é devido ao seu caráter histórico-social, arqueológico e urbanístico, permitindo a recuperação e integração da população com o seu patrimônio cultural fazendo com que conheçam a sua história e entenda a importância de sua preservação como forma de valorizar e guardar a memória de seu povo. Projeto é financiado pela empresa URB Recife. Contempla pesquisas inseridas no Programa de Pós-Graduação em História da UFRPE nas linhas de Cultura, Patrimônio e Memória e de Ensino de História e Cultura Regional.

•    Por fim, a prof.a Ana Nascimento coordena o projeto: A cultura material e a historiografia como documento para o entendimento da História. Este projeto é fruto de uma trajetória de trabalho de pesquisa arqueológica realizada, neste momento com enfoque para realização de elaboração de material didático a partir dos vestígios oriundos de escavações arqueológicas realizadas pela equipe do Núcleo de Ensino e Pesquisa Arqueológica da UFRPE. Busca localizar documentos relacionando-se à cultura material evidenciadas nas pesquisas arqueológicas como também dos registros de fortes, igrejas, conjuntos urbanos, portos, fortins, fornos de cal, engenhos e etc. e entender a estrutura de funcionamento desses equipamentos históricos. O projeto "A cultura material e a historiografia como documento para o entendimento da História” versa sobre os resultados das pesquisas arqueológicas e histórica e sua utilização para a transmissão do conhecimento da História através da construção e aplicação de materiais didáticos e métodos lúdicos de forma acessível para à compreensão da comunidade. Os dados que são adquiridos nas pesquisas arqueológicas e históricas são, na maioria das vezes, desconhecidos pelas comunidades locais e, esse projeto propiciará, através da elaboração de materiais didáticos, em uma linguagem de fácil acesso, repassar esses conhecimentos sobre a História de forma clara através de jogos, cartilhas, quadrinhos, teatro, oficinas dentre outras formas de apresentação, contribui para o incentivo de pesquisas de alunos no Programa de Pós-Graduação em História da UFRPE nas Linhas Cultura, Patrimônio e Memória e Ensino de História e Cultura Regional.
•    MIRANDA, Bruno Romero Ferreira. Fábrica de Jogos Didáticos - O projeto Fábrica nasceu na necessidade de criação de espaço formativo dentro do curso de Licenciatura em História da Universidade Federal de Pernambuco com o objetivo de: 1. Construir conhecimentos sobre o uso de jogos didáticos no ensino de história; 2. Construir metodologia de desenvolvimento de jogos didáticos em ensino de história e produzir jogos didáticos inovadores; 3. Refletir sobre a prática docente articulada ao uso de jogos didáticos no âmbito do ensino de história na educação básica e nas escolas da rede estadual de Pernambuco; 4. Construir articulação entre a rede estadual de educação e o NEPHECS na produção de material didático em história; 5. Contribuir para que o perfil do egresso da licenciatura em História se diversifique no caminho da produção de materiais didáticos, sobretudo de jogos didáticos. Alunos envolvidos: Graduação: (6) / Mestrado acadêmico: (1) .

•    RIBEIRO, Emanuela Sousa. 
Vice-coordenadora do projeto “auCilia a escrita acadêmica” voltado para a realização de ações de capacitação, com a realização de mini-cursos e de palestras, voltadas para a escrita científica acadêmica

•    SILVA, Giselda Brito. História Online: conectivismo e colaboracionismo no ensino da História - O Projeto tem por objetivos estudar as propostas das teorias do conectivismo e do colaboracionismo para usos e aplicabilidades no ensino superior dos cursos de Licenciatura em História, particularmente enfocando suas contribuições para os estudos das linguagens alternativas no ensino de história em sua relação com as mídias e tecnologias. 
Situação: Em andamento; Natureza: Outra. 

•    MIRANDA, Humberto da Silva. 

Nomeado Diretor do Instituto Menino Miguel/ UFRPE – 13 de outubro de 2020.

Violências sexuais contra crianças e adolescentes em tempos de pandemia por Covid-19: Pesquisa diagnóstica
A Pesquisa Violências sexuais contra crianças e adolescentes em tempos de pandemia por Covid-19, Diagnosticar e problematizar as violências sexuais contra crianças e adolescentes em tempos de pandemia por Covid-19, no Brasil, tendo como base cinco cidades metropolitas localizadas nas cinco regiões da Federação. A pesquisa é coordenada pelo Dr. Humberto da Silva Miranda, do Departamento da Educação/Programa de Pós-Graduação em História d aUFRPE e do Programa de Pós-Graduação,Educação, Cultua e Identidades - UFRPE/Fundaj, pela Profa. Dra. Renata Maria Coimbra Libório, do Departamento de Educação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pela Profa. Dra. Tatiana Savoia Landini, da Departamento de Ciências Sociais e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo oriunda da parceria desses pesquisadores com o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. No cenário de pandemia, os conselhos tutelares representam uma das principais portas de entrada no atendimento as diferentes denúncias de violências. Os encaminhamentos para os serviços de assistência, saúde, segurança e justiça torna-os elos fundamentais na construção dos fluxos de atendimento, contribuindo para problematização da dinâmica da rede de proteção e do próprio mapa das violências.

Projeto Conhecer para Transformar/Escola de Conselhos de Pernambuco
Projeto financiado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, objetiva promover a formação continuada para os profissionais que atuam no Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente em Pernambuco.

Programa de Extensão Escola de Conselhos de Pernambuco - Inaugurada em 2008, a Escola de Conselhos de Pernambuco emprega esses três elementos na formação dos atores que atuam na defesa, no controle e na promoção dos direitos da criança e do adolescente, promovendo a extensão universitária para os 184 municípios de Pernambuco e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha. A Escola de Conselhos é resultado da ação de diversos parceiros. Tem o apoio do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA-PE). 
Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Doutorado: (1)


•    SANTOS, Maria Emilia Vasconcelos dos. Informação e aprendizagem histórica da Abolição e do Pós-abolição: elaboração e edição de verbetes da Wikipédia - O presente projeto pretende elaborar e reformular verbetes enciclopédicos da Wikipédia relativos as temáticas da abolição e do pós-abolição em Pernambuco para servirem como instrumento de consulta e aprendizagem histórica na esfera acadêmica, escolar e para o público em geral. Intencionamos também nos debruçar sobre os processos de ensinar e aprender história no contexto de circulação de informações disponíveis na internet, elemento presente na vida de muitos estudantes brasileiros. Desse modo, tomamos a escrita ou a reescrita dos verbetes enciclopédicos disponíveis na Wikipédia como umas das alternativas para auxiliar os licenciandos a afinar saberes no que diz respeito aos conteúdos relacionados a Lei 10.639/2003 que versa sobre o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, promover a reflexão sobre a prática de ensino de história e a busca por caminhos para conduzir processos educativos em meio ao uso intensivo de tecnologias digitais. A historiografia da abolição e do pós-abolição produzida no âmbito acadêmico entre os anos de 1980 e 2018 subsidiarão a confecção dos verbetes.
Alunos envolvidos: Graduação: (1) .
•    SANTOS, Maria Emilia Vasconcelos dos. Patrimônio do saber: ações de conservação preventiva do acervo bibliográfico do Colégio Nobrega. - Este projeto visa desenvolver atividades de Conservação Preventiva adequados a estabilização do acervo bibliográfico do Colégio Nóbrega - Jesuítas. O conjunto bibliográfico da instituição se encontra em condições de deterioração avançado necessitando de intervenções que mitiguem os fatores de deterioração que atuam sobre o mesmo. Prevemos que a nossa atuação se pautará no diagnóstico, higienização, desinfestação e acondicionamento do acervo. Esta ação possibilitará o acesso à história da educação jesuíta em nosso estado, percebendo as práticas, metodologias, vivências e debates da educação e do ensino desta importante instituição. Alunos envolvidos: Graduação: (4) . 
DANTAS, Mariana. A realização de uma mesa redonda voltada para a formação de professores do ensino básico sobre a importância da temática indígena e como abordá-la de acordo com os debates mais recentes produzido nas universidades.

•    AZEVEDO, Natanael Duarte de. ENTRE QUILOMBOS E UNIVERSIDADE: EMPODERAMENTO E DIRETOS HUMANOS PARA MULHERES NEGRAS E QUILOMBOLAS - O projeto em tela busca contribuir com a formação política e cultural de grupos de mulheres negras e quilombolas do Estado de Pernambuco, principalmente as que atuam diretamente na construção política e social de comunidades quilombolas, tendo como foco a busca pelo reconhecimento das tradições ancestrais e o empoderamento que vise à geração de renda e o desenvolvimento local. A elaboração do projeto atende, principalmente, à comunidade quilombola Onze Negras, situada no município de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, uma vez que a líder comunitária da referida comunidade atua diretamente numa rede de mulheres negras e quilombolas. Objetivamos com nosso projeto proporcionar ao público assistido o acesso a conhecimentos teóricos e ancestrais, metodologias de integração político-culturais, no intuito de construir um conhecimento satisfatório para o progresso do processo de inclusão e visibilidade da identidade quilombola por meio do acesso a políticas públicas voltadas para o reconhecimento de comunidades negras através do ensino. Para a consolidação desse projeto, será feito um mapeamento de lideranças de mulheres negras e quilombola no Estado para a avaliação e consolidação do plano de atividades a serem desenvolvidas. Em seguida, teremos a realização de módulos de oficinas pedagógicas para integrantes dos movimentos de mulheres negras e quilombolas. Por fim, será confeccionada uma cartilha modulada que contemple também temas transversais do cotidiano da comunidade em relação ao empoderamento feminino negro e estratégias de geração de renda e desenvolvimento local. Alunos envolvidos: Graduação: (2) . 
AZEVEDO, Natanael Duarte de. TRANSEDUCAÇÃO: educação, cidadania e inclusão de grupos subalternos.
O projeto em tela busca contribuir com a formação básica de grupos subalternos do Estado de Pernambuco através do desenvolvimento de políticas públicas, educacionais e culturais de grupos vulneráveis de pessoas transgêneras. A elaboração do projeto atende, principalmente, à comunidade transgênera vinculada à Organização social sem fins lucrativos 'TRANSVIVER', situada no município do Recife, em Pernambuco, uma vez que a líder da organização atua diretamente numa rede de mulheres e homens transgêneros. Objetivamos com nosso projeto proporcionar ao público assistido o acesso a conhecimentos teóricos de ensino e aprendizagem com a finalidade de formarmos um grupo capacitado para realização da prova do supletivo e assim promover a inserção tanto às práticas de cidadania e direitos humanos, bem como ao mercado de trabalho. Para a consolidação desse projeto, serão realizadas aulas aos finais de semana (sábado) preparatórias para a prova de seleção do supletivo. Em seguida, teremos a realização de módulos de oficinas pedagógicas para integrantes dos movimentos sociais que contemplem também temas transversais do cotidiano da comunidade em relação ao empoderamento social, político e econômico, além de estratégias de geração de renda e desenvolvimento local.
O projeto é vinculado ao Instituto Transviver, uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que promove o empoderamento da população LGBTQI+ e luta pelo respeito à diversidade humana.

•    PACHECO, Ricardo de Aguiar. Ações Educativas no Sítio Histórico de Olinda: Desenvolvendo Jogos para o ensino de História. - Os estudos sobre a Educação Patrimonial têm se chegado a um consenso da importância do trabalho de campo como facilitador do aprendizado em sala de aula. Na educação patrimonial os objetos da cultura material são tomados como fonte primária de conhecimento possibilitando uma aprendizagem significativa voltada ao enriquecimento individual e coletivo. Este projeto de desenvolvimento tecnológico tem como objetivo geral desenvolver jogos educativos que explorem os conteúdos de História junto ao Sítio Histórico de Olinda. Como objetivos específicos desejamos: a) Observar que espaços do Sítio Histórico, os professores utilizam para ensinar os conteúdos de História; b) Desenvolver jogos utilizando os conteúdos de História; c) Aplicar os jogos dentro dos espaços escolhidos no sito Histórico de Olinda. Para a elaboração deste projeto recorreremos inicialmente à pesquisa bibliográfica sobre o papel dos jogos nos processos educativos. Depois realizaremos pesquisa de campo visando identificar possíveis espaços dentro do Sítio Histórico que possibilitem o desenvolvimento de jogos e outras propostas de atividades educativas. A seguir iremos desenvolver jogos educativos baseados nos objetos culturais do Sítio Histórico de Olinda que venham auxiliar os processos de ensino-aprendizagem dos conteúdos de História. A partir do desenvolvimento dos jogos educativos esperamos contribuir com os processos de ensino-aprendizagem dos conteúdos de História e com a valorização dos bens culturais do Sítio Histórico de Olinda. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1)  

•    PACHECO, Ricardo de Aguiar. EXPOTEC - Exposição de Ciência e Tecnologia de Camaragibe - A Exposição de Tecnologia de Ciência de Camaragibe Expotec se caracteriza como a feira de ciências do Município de Camaragibe/PE tendo como principal objetivo fomentar o desenvolvimento do ensino científico na educação básica do município. A Expotec se inicia com o estabelecimento de procedimentos para a inscrição de trabalhos de pesquisa em nível escolar. Desenvolve-se em cada escola que incorpore as práticas de pesquisa como metodologia de ensino para a educação básica e se proponha a desenvolver projetos de pesquisa em nível escolar. A culminância da Expotec é a efetiva apresentação dos resultados das pesquisas realizadas pelos estudantes da educação básica na feira de ciências de abrangência municipal em setembro de 2013. E se desdobra no envio dos trabalhos de maior destaque para feiras nacionais a que é filiada. Financiamento: CNPq Nº50/2012, nº46/2013, nº44/2014, nº20/2015, 24/2016. 
SILVA, WELLINGTON B. DA. O Prof. Wellington Barbosa da Silva foi coordenador do Núcleo (Área) de História do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID da UFRPE no período de julho de 2018 a janeiro de 2020. Nesse intervalo de tempo, ele coordenou as atividades didáticas e pedagógicas de 30 (trinta) estudantes do curso de Graduação em História (sendo 24 bolsistas e seis voluntários). Esses estudantes foram distribuídos em 03 (três) escolas da rede pública estadual de ensino, sendo duas delas localizadas no município de Camaragibe, na região metropolitana do Recife, e uma na cidade do Recife – respectivamente, Escola Estadual Jarbas Passarinho, Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins e Escola Técnica Estadual Almirante Soares Dutra. Além dos estudantes, ele também coordenou o trabalho de 03 professores do Ensino Básico que foram selecionados para atuar como Supervisores dos pibidianos(as) em suas respectivas escolas. Como metodologia de trabalho basilar, ele fez reuniões administrativas e de formação com bolsistas e supervisores (de frequência mensal) e visitas rotineiras às escolas tanto para a realização das atividades de culminância como para resolver pendências e problemas verificados ao longo do tempo de vigência do Edital de 2018.
O mesmo docente atua, desde o ano de 2012, como orientador do PIBIC-EM – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio, que é um programa voltado para estudantes do Ensino Médio matriculados em escolas da rede pública estadual de ensino. A seleção inicial dos(as) estudantes é realizada pelo professor em conjunto com o(a) gestor(a) da escola a partir de visitas à unidade escolar e leva em consideração o gosto do(a) estudante selecionável pela disciplina escolar de História e em critérios como bom aproveitamento escolar, comportamento exemplar etc. Após ser escolhido, o(a) estudante é inscrito no edital correspondente. Após ser aprovado, ele(a) passa a desenvolver um Plano de Trabalho preparado pelo professor/orientador durante a vigência da bolsa. Escolas como a Escola de Referência em Ensino Médio Cândido Duarte, Escola Estadual Dom Bosco e Escola de Referência em Ensino Médio José Vilela, todas localizadas no município do Recife, já tiveram estudantes selecionados(as) para o PIBIC-EM sob a orientação do Prof. Wellington Barbosa da Silva. Uma delas, a estudante Rayane Nathaline Dias de Barros, faz atualmente o curso de Graduação em História, na UFRPE, e continua com a orientação do referido professor. Outros(as) foram aprovados(as) para cursos superiores na UFPE, no IFPE e na própria UFRPE. Dessa maneira, o PIBIC-EM permite a integração do professor com a comunidade escolar e dos estudantes com a universidade, onde eles(as) têm reuniões semanais com o professor/orientador, apresentam seus relatórios (parcial e final) das pesquisas etc. – permitindo, assim, mais uma interface do PGH com a Educação Básica.
Bruno Miranda atua há sete anos como editor da revista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano.

Por fim, consideramos como uma forma de inserção social do PGH a adoção de critérios de seleção que estejam em consonância com um dos objetivos do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFRPE, a saber, o “Compromisso com a educação de qualidade, inclusiva e acessível a todos” (PDI/UFRPE, 2013-2020, p. 31). Neste sentido, o PGH tem adotado as cotas para afrodescendentes e pessoas trans em sua seleção de mestrado e doutorado. Em consonância com estas medidas, aprovou a reserva de 20% das bolsas CAPES DS para os cotistas. Desta forma, o programa procura estar atento às diretrizes do PDI e à realidade social do entorno, de forma a criar mais oportunidades de ascensão social para os grupos historicamente excluídos.
O PGH apoiou a realização do IX Seminário de Diversidade Sexual da Região Metropolitana do Recife, realizado pela Escola de Formação de Educadores do Recife Professor Paulo Freire, da Secretaria de Educação da cidade do Recife (25/09/2020). Acessível em: https://www.youtube.com/watch?v=w_ZUWPGv7xM
Este seminário foi transmitido pelo nosso canal no YouTube; para tanto, a coordenação orientou as organizadoras sobre como operar a plataforma Streamyard para conectá-la ao canal no YouTube. Além disso, o prof. Gustavo Acioli (coordenador do PGH/UFRPE) participou da mesa de abertura do seminário.

O prof. Humberto Miranda tornou-se o coordenador do Instituto Menino Miguel, criado pela UFRPE em outubro de 2020, cujo objetivo é unir iniciativas relacionadas ao cuidado com a vida, da infância ao envelhecimento, além de se aproximar da promoção da justiça social e dos direitos humanos. Desta forma, o prof. Humberto Miranda poderá aprofundar a contribuição social que suas pesquisas sobre a história da infância têm dado a órgãos e instituições que se dedicam ao bem-estar de crianças e jovens. Seguindo as atribuições regimentais, como diretor do Instituto Menino Miguel possui a competência de assessorar a Administração Superior da UFRPE nos assuntos relacionados aos direitos humanos, coordenando ações pesquisa, de ensino e de extensão neste campo. Salvaguardar a memória do menino Miguel e da sua família, além de responder institucionalmente sobre questões relacionadas às áreas de atuação do Instituto.