Informativo PGH

Após sucessivas reuniões e debates internos ao longo do quadriênio 2013-2016 o PGH promoveu uma profunda revisão de suas estruturas internas. Ao término deste processo - que envolveu sucessivas reuniões do Colegiado de Coordenação Didática, reuniões do Pleno do PGH e consultas públicas on-line - aprovamos novo regimento interno que, entre outras inovações, apontava o desejo de mudança do nome do programa e do curso que oferecemos.

Essa solicitação foi encaminhada as instâncias internas da UFRPE e a Capes. Sendo que está última aprovou nossa solicitação atrvés do Ofício 118/2016 CCA/CGAA/DAV/CAPES de 14/12/2016. Assim sendo, a partir desta data oficialmente nos nomeamos "Programa de Pós-graduação em História" e oferecemos o curso de "Mestrado em História" assumindo aquilo que é a regra na área de história.

Nossa argumentação apresentada aos órgãos internos da UFRPE e a CAPES foi a que segue:

Solicitação de mudança de nome do programa:

Ao longo do presente quadriênio nosso programa de pós-graduação realizou uma profunda reavaliação interna. Foram promovidas consulta a avaliação externa, seminários e reuniões internas envolvendo o corpo docente e discente. Ao final deste processo foi produzido um novo regimento que oficializou uma série de novos procedimentos: a seleção discente, o credenciamento docente, as características do projeto de pesquisa, das bancas e outros. Ao final da elaboração do regimento nos chamou a atenção que nosso programa utiliza como ‘nome do programa’ a mesma expressão que utiliza para designar sua ‘área de concentração’ ao passo que a grande maioria dos programas da Área de História da Capes utiliza o nome da ‘área do conhecimento’ como nome para o programa, ou seja, ‘história.’

Retomando ao documento “APCN – Apresentação de propostas para cursos novos. Manual do Usuário” identificamos algumas orientações para a definição dos campos ‘nome do programa,’ ‘nome do cursos,’ ‘área de concentração.’ Na página 11 é indicado que “o nome (do programa) deve limitar-se à expressão que efetivamente o identifica.” O que no nosso caso seria o termo ‘História.’ No mesmo sentido, na página 21 é indicado:

“A delimitação do campo de atuação de um Programa de Pós-graduação e da formação correspondente aos cursos por ele oferecidos é dada por uma série de informações articuladas, cada qual se desdobrando em outras que melhor especificam o foco das atividades de ensino e pesquisa que ele promove. Uma primeira visão de qual é o campo de competência de um Programa é dada pelo seu nome e o dos cursos que oferece e pela identificação da área básica do conhecimento a que ele se vincula. Já os focos das pesquisas e do tipo de formação que ele promove são mais bem explicitados pelas suas áreas de concentração e linhas de pesquisa.”

Nessa orientação vemos que a delimitação da área de atuação de um programa de pós-graduação é feita em escala. Inicialmente o ‘nome do programa’ deve indicar a sua ‘área de conhecimento.’ Num segundo momento a ‘área de concentração’ do programa deve indicar o recorte de pesquisa e de formação que se faz na área do conhecimento. Assim, diferentemente do que ocorre em nosso programa, temos a indicação de que nome do programa e área de concentração não deveriam se repetir, mas evidenciar, no segundo termo, um recorte no interior do primeiro termo.

Por esta razão solicitamos a alteração do nome de nosso programa para “HISTÓRIA” como forma de indicar com clareza a ‘área do conhecimento’ em que efetivamente nos inserimos. Manteremos nossa ‘área de concentração’ em ‘História Social da Cultura Regional’ como forma de evidenciar o recorte de pesquisa e formativo que fazemos no interior da área do conhecimento.

Solicitação de mudança de nome do curso

Ao longo do presente quadriênio nosso programa de pós-graduação realizou uma profunda reavaliação interna. Foram promovidas consulta a avaliação externa, seminários e reuniões internas envolvendo o corpo docente e discente. Ao final deste processo foi produzido um novo regimento que oficializou uma série de novos procedimentos: a seleção discente, o credenciamento docente, as características do projeto de pesquisa, das bancas e outros. Ao final da elaboração do regimento nos chamou a atenção que nosso programa utiliza como ‘nome do curso’ a mesma expressão de sua ‘área de concentração’ ao passo que a grande maioria dos programas utiliza o nome da ‘área do conhecimento,’ ou seja, ‘história.’

Retomando ao documento “APCN – Apresentação de propostas para cursos novos. Manual do Usuário” identificamos as orientações para a definição de campos como ‘nome do curso.’ Neste manual lemos, na página 26, “usualmente, mas não obrigatoriamente, o nome do curso é o mesmo nome do programa.”

Entendemos por esta indicação que o nome do curso, que dará nome ao título recebido pelo discente, deve expressar o nome do programa, sendo que este deve privilegiar o nome da ‘área de conhecimento’ a que está vinculado. Isso permitirá ao egresso comunicar facilmente a área de conhecimento em que tem especialidade e, desta forma, desenvolver suas atividades profissionais sem risco de ser confundido com um especialista em apenas subárea do conhecimento.

Isso posto solicitamos a mudança do nome do nosso curso para ‘História’ igualando nossa nomenclatura ao que é usual na área de história.

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